Mino Raiola afirma que tem observado o mercado para definir o futuro do atacante de 21 anosDesde que deixou o RB Salzburg e rumou para o Borussia Dortmund, há menos de dois anos, Haaland nunca deixou de frequentar o noticiário sobre o mercado de transferências. Cotado como possível reforço em diversos gigantes europeus, o norueguês é visto como um dos nomes mais cobiçados do planeta atualmente - e seu empresário, Mino Raiola, deixa claro que está ciente disso.Em entrevista ao "Sport 1", o super-agente indicou que já vem pensando na saída de Haaland do Borussia Dortmund desde quando ele chegou à Alemanha. E tem possíveis destinos traçados.- Estamos há dois anos pensando. Temos ideias claras sobre onde Erling deve ir, claro. Olhamos o que o mercado tem para oferecer. Eu seria um empresário ruim se não fizesse isso. Podemos influenciar o mercado com um jogador como ele, não somos influenciados pelo mercado - disse Raiola.
Raiola afirmou que tem muito respeito pelo clube alemão pela capacidade de ter apostado em Haaland ainda quando o jovem era apenas uma estrela ascendente no RB Salzburg, após uma fase de grupos impressionante na Champions 2019/20. Ele lembrou que teve grandes discussões com a diretoria aurinegra, mas que graças à insistência de Michael Zorc, diretor esportivo do Dortmund, Haaland hoje defende o clube.O empresário admitiu que seu jeito é complicado de se lidar e que costuma despertar o ódio em diversos cartolas. E se gabou por ter supostamente transformado o mundo dos negócios no futebol.Eu mudei o mercado de transferências com meus jogadores. Nós empresários criamos um segundo esporte junto ao futebol: o mercado do futebol. Agora falamos de um jogo por dois dias, e nos outros cinco, sobre transferências. Talvez diretores esportivos me odeiem, mas eu não odeio ninguém. Só faço meu trabalho, e gosto de cruzar as linhas - comentou Raiola.
Esta é a íntegra de uma notícia assinada pela
Redação do ge — Dortmund, Alemanha e publicada pelo ge.globo.com
(https://ge.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/agente-de-haaland-diz-ter-ideia-de-onde-astro-jogara-apos-o-borussia-estamos-ha-dois-anos-pensando.ghtml)
em 09 de
dezembro de 2021.
Uma notícia aparentemente fútil, mas que, para
quem aprecia futebol e nasceu nos tempos em que futebol profissional era coisa
de clubes e não de grandes corporações, de bilionários que não sabem mais o que
fazer com suas questionáveis fortunas e de empresários ávidos por dinheiro, é algo
que considero capaz de provocar tristeza, indagações e reflexões.
Raiola
afirmou que tem muito respeito pelo clube; lembrou que teve grandes discussões
com a diretoria do clube; gabou-se por ter supostamente transformado o mundo dos negócios no futebol, e admitiu que costuma despertar ódio em diversos
diretores esportivos. Agora, segundo ele, falamos de um jogo por
dois dias, e nos outros cinco, sobre transferências.
- Eu mudei o mercado de transferências com meus jogadores. Nós empresários criamos um segundo esporte junto ao futebol: o mercado do futebol. Agora falamos de um jogo por dois dias, e nos outros cinco, sobre transferências. Talvez diretores esportivos me odeiem, mas eu não odeio ninguém. Só faço meu trabalho, e gosto de cruzar as linhas - comentou Raiola.
Não,
ele não odeia ninguém; é um santo homem. Ele só faz o seu trabalho. Um homem
que afirma que respeita os clubes, mas que admite que
seu jeito é complicado de se lidar e que costuma despertar ódio naqueles com
quem lida. Um empresário que se gaba de ter transformado o mercado do futebol algo
mais importante do que o próprio futebol. Que figura sinistra, comento eu.
E o
pior é que é a quantidade de figuras sinistras cresce cada vez mais, não só no
futebol, mas também em todas as outras coisas, pois, lamentavelmente, neste
insano planeta, a coisa considerada mais importante é o dinheiro.
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