“Patrícia Poeta, que trocou a apresentação do 'Fantástico' pela bancada do 'Jornal Nacional' em dezembro, confessou, em entrevista ao site da revista 'Caras', que ficou chateada por ter de deixar o cabelo mais curto.
'Foi duro cortar o cabelo. Nas primeiras semanas, ia direto trabalhar de coque, almoçava fora de coque, sempre prendia o cabelo para não lembrar que tinha cortado', afirmou a jornalista.Hoje, Patrícia está de bem com o novo visual. 'Hoje, eu acho mais prático. Com essa coisa de trabalhar todos os dias e ter horário, não dá para ter cabelão, perde-se muito tempo. Não é como o Fantástico, que era um programa por semana e, por isso, tinha tempo para arrumar o cabelo, colocar uns bobes, fazer babyliss... Agora, já saio semi-pronta de casa', contou."
Esta é a íntegra de uma notícia publicada em 15 de março de 2012 no Yahoo, como manchete da “seção” intitulada Entretenimento.
E ainda há quem discorde que a Globo faz a cabeça das pessoas! Incluam-me fora desses, Ok? E conforme demonstra o episódio envolvendo Patrícia Poeta ela o faz interna e externamente. Em espectadores e em contratados. Em espectadores, influenciando-os a imitar comportamentos mostrados em suas "educativas" novelas feitas segundo o "padrão Globo" de qualidade. Em contratados, fazendo-os abrir mão de sua individualidade e seguir o padrão Globo de "formatação" de profissionais. Vocês já perceberam que ao se transferir para a rede Globo qualquer um muda seu modo de atuar? Mas ela paga bem não é mesmo? Sendo assim, uma vez apanhado pela rede o profissional passa a "pensar" conforme o título de um conhecido filme: Pagando bem, que mal tem? "Globo e 'pagando bem, que mal tem?', tudo a ver!"
Patrícia diz que foi duro cortar o cabelo, mas hoje está de bem com o novo visual e que o acha mais prático. Serviço completo: cabeça inicialmente feita por fora e posteriormente por dentro. Ou seja, na ordem contrária a que é mais comum, não é mesmo? Se bem que (ou seria que mal que?) hoje tal ordem não seja algo tão incomum. Vocês já perceberam a quantidade de cabeças feitas (externamente) segundo "inspiração" em cabeças de algumas "celebridades"? O próprio filho de William Bonemer Júnior (não é só o cabelo que precisa ser mudado) é um dos que copia o penteado de uma “celebridade” alimentada pela rede Globo: o jogador Neymar, talvez o principal garoto-propaganda da rede Globo para a Copa do Mundo de 2014.
William Bonner que, segundo a Wikipédia, em 2005, permitiu que professores universitários da USP acompanhassem a preparação do Jornal Nacional, e que, de acordo com um dos visitantes, durante a seleção de notícias, descartou uma importante notícia de impacto social e político, envolvendo a Venezuela e os EUA. Bonner pertence à rede Globo desde 1986, portanto, naquela época já tinha sua cabeça feita (internamente) há bastante tempo. A quem discordar da expressão "pertence à rede Globo", sugiro lembrar como são feitas as referências aos profissionais da emissora: "Nossos repórteres" isso, "nossos repórteres" aquilo etc.
Vocês acham que faz sentido encurtar os cabelos de quem deixa de apresentar o Fantástico para tornar-se apresentadora do Jornal Nacional? Para mim não. Portanto, no meu entender, o corte de cabelo de Patrícia Poeta é algo simbólico. É um meio de mostrar que, ao receber a oportunidade de ocupar uma cadeira tão importante na conceituada emissora, ela precisava ficar "consciente" de que tal oportunidade lhe fora dada em troca de deixar de ser dona de sua própria cabeça. É por meio de algo visível que se demonstra o invisível! Pelo menos para a imensa maioria dos que só conseguem perceber o que for evidente demais; o que "estiver na cara". Será que a maioria percebeu apenas o corte do cabelo? Afinal, é isso o que está na cara, não é mesmo?
Esta é a minha opinião sobre tal episódio, mas qual será a de vocês?
Um comentário:
Eu havia comentado com minha namorada sobre esse cabelo da Patrícia dia desses. Não é só o comprimento, o corte e penteado às vezes a deixa parecendo uma senhora. E tá na cara (ou no cabelo) que ela não tá gostando. Além disso, tem ainda este programa da Fátima Bernardes que nunca estrea, parece ter sido inventado como justificativa pra saída dela do JN. Só pra ela nao sair "por baixo". Repetiram à exaustão na despedida dela que a saída era por opção sua pra tocar o tal programa. De tanto repetir, acabram por revelar o que queriam esconder.
Postar um comentário