Programa de pesquisas começa em janeiro de 2021 e visa desenvolver casos de uso e tecnologias de base para as redes de sexta geração. Expectativa é que o 6G seja até 8 mil vezes mais rápido que o 5G.A Nokia foi escolhida para liderar o Hexa-X, um programa europeu de pesquisa e desenvolvimento da tecnologia 6G. Segundo comunicado da empresa finlandesa, o objetivo da pesquisa é investigar casos de uso das redes de sexta geração, além de criar tecnologias de base e os fundamentos para implementação do sucessor do 5G.O programa Hexa-X começa em janeiro de 2021 e tem duração prevista de dois anos e meio. As estimativas sobre o lançamento do 6G indicam que a tecnologia só deve se tornar uma realidade comercial em 2030.
Estes são os parágrafos iniciais de uma
reportagem assinada por Filipe
Garrett publicada em 12 de dezembro de 2020 no Tech Tudo, o site de tecnologia da Globo.com, no endereço https://www.techtudo.com.br/noticias/2020/12/nokia-vai-liderar-pesquisas-do-6g-na-europa.ghtml.
Expectativa
é que o 6G seja até 8 mil vezes mais rápido que o 5G.", diz Filipe Garrett em
uma afirmação que provoca-me a seguinte indagação: Para onde está indo a humanidade,
cada vez mais rápido?. Indagação que
submetida ao velho método das recordações sucessivas, faz com que ele traga-me
à mente a seguinte imagem feita por Thich Nhat Hanh (1926), um
monge budista, pacifista, escritor e poeta vietnamita indicado por Martin
Luther King ao prêmio Nobel da Paz. "A humanidade se assemelha a um homem
montado num cavalo em disparada, e que ao ser perguntado: 'Para onde você está
indo?' responde: 'Não sei, pergunte ao cavalo!'". Será que faz sentido
associar o cavalo ao 5G, ao 6G, ... ao "nnn"G?
Mas o velho método das recordações sucessivas
não para por aqui, e traz-me à mente uma afirmação que considero uma das mais
significativas que encontrei nesta vida. "A
civilização não tem como finalidade o progresso das máquinas; mas, sim o do
homem.", afirma Alexis
Carrel (1873-1944), cirurgião, fisiologista, biólogo e sociólogo francês que,
em 1912, recebeu o Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia e autor do livro
"O Homem, esse desconhecido". Ou seja, embora a tecnologia
seja algo indispensável, o progresso do homem é mais importante que o dela.
Não, não é enquanto for fascinado pelos "G"s da tecnologia que
o homem conseguirá algum dia construir um mundo melhor, e sim quando,
finalmente, ele entender a imprescindibilidade de viver em sintonia com os
"A"s: Afeição, Alteridade,
Altruísmo, Amizade e Amor.
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