terça-feira, 2 de outubro de 2012

Lutas de MMA viram negócio e se ampliam no Brasil

Sucesso norte-americano tem mais de 30 versões nacionais, que atraem público, patrocínios e TV
"O sucesso das lutas do UFC virou referência para um circuito de torneios que se alastra em território nacional.
Inspirados no formato americano do 'Ultimate Fighting Championship', que alçou à fama atletas como Anderson Silva e Júnior Cigano, promotores brasileiros investem em campeonatos próprios de MMA, sigla em inglês da modalidade chamada de Artes Marciais Mistas. Cada edição movimenta entre R$ 200 mil e R$ 500 mil em patrocínios e venda de ingressos.
'O UFC impulsionou a luta de uma maneira geral. Quem gosta de UFC acaba se interessando também por outros eventos', avalia o ex-lutador André Pederneiras, 45, que organizou a 33ª edição do torneio Shooto dentro do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Rio de Janeiro.
Academias de luta aproveitam a boa fase do esporte
O interesse do público pelo MMA refletiu também sobre o mercado das academias. Nos centros de treinamento associados a lutadores profissionais, chama a atenção o aumento do número de matrículas.
'Há seis meses nossa academia tinha 86 alunos. Na contagem mais recente o número saltou para 536 pessoas', diz Eric Lobão, que divide o comando da academia Team Nogueira com os irmãos lutadores Rodrigo Minotauro e Rogério Minotouro, dois ídolos do esporte.
Outra grife do MMA brasileiro é a Brazilian Top Team, equipe de competição liderada pelo ex-campeão de jiu-jítsu Murilo Bustamante. Além de orientar seus atletas nas lutas no octógono, ele coordena o ensino da modalidade em academia própria no Rio e nas afiliadas.
'A procura aumentou muito, por causa do UFC e até mesmo dos jogos de luta em videogames. A garotada já quer começar no MMA, mas só permitimos a prática aos maiores de 14 anos. Antes disso, encaminhamos para outras modalidades de luta'."
Estes são alguns trechos da reportagem de Fabio Brisolla, publicada na edição de 2 de setembro de 2012 do jornal Folha de S.Paulo.
'O UFC impulsionou a luta de uma maneira geral', diz o ex-lutador André Pederneiras, 45. Pena que nessa maneira geral não esteja incluída a luta em sentido figurado, ou seja, a luta na construção de uma sociedade melhor. Uma sociedade que estimule as pessoas a atuar em prol da paz, em vez de incitá-las a prática de esportes (sic) violentos.
'A procura aumentou muito, por causa do UFC e até mesmo dos jogos de luta em videogames', diz Murilo Bustamante, ex-campeão de jiu-jítsu. Ou seja, na opinião de um lutador, os 'lúdicos' jogos de luta em videogames também podem levar a vontade de lutar no mundo real.
Quem quiser ler mais sobre o que penso a respeito de MMA, leia uma postagem feita no meu outro blog, em 16 de julho deste ano, com o título Uma conspiração pelo conflito.

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