terça-feira, 28 de outubro de 2014

Deborah Secco abre o coração à revista: ‘Meus problemas são os maiores do mundo’

Deborah Secco está passando pela crise dos 30 anos. Aos 34 anos, a atriz disse à revista "TOP Magazine" que tem enfrentado uma fase de reflexão. "Ninguém é sexy, feliz e bonita o tempo inteiro, isso não existe. Sabe, depois de um p... evento eu me pego milhões de vezes num quarto de hotel sozinha, sem ninguém pra falar. É muito cruel. Cada vez mais a gente descobre que ninguém é cem por cento feliz", afirmou.
No ar em "Boogie Oogie", Deborah também comentou a ideia que as pessoas têm de que pessoas famosas não têm problemas. "Meus problemas pra mim são os maiores do mundo, porque são meus, assim como os seus são pra você. Quando alguém olha a minha vida e pensa que é mil maravilhas, eu falo: 'Quer brincar de problema? Chega aqui que eu vou te mostrar'. Mas talvez, nessa minha encarnação, eu já esteja num tamanho de evolução ou maior ou menor, não sei, que precisa realmente que tudo seja muito forte, entende? Eu nunca passo por um meio problema, são muitos problemas, e sérios", encerrou.
Esta é a íntegra de uma notícia publicada em 25.10.2014, na edição online do jornal Extra (http://extra.globo.com/famosos/deborah-secco-abre-coracao-revista-meus-problemas-sao-os-maiores-do-mundo-14356101.html).
"Ninguém é sexy, feliz e bonita o tempo inteiro, isso não existe", diz Deborah Secco. Sim, isso não existe, mas é isso que é passado para as fãs, não só por novelas e filmes, mas também por comerciais protagonizados por atrizes; passado para fãs que tudo o que querem na vida é levar a vida que as atrizes levam.
"Cada vez mais a gente descobre que ninguém é cem por cento feliz", acrescenta Deborah. Ou seja, cada vez mais a gente descobre que o que é "vendido" pelas atrizes é uma grande enganação. E ao falar em enganação, me vem à mente uma afirmação de outra famosa atriz. Uma afirmação, atribuída a Ana Paula Arósio, publicada na edição de 26 de janeiro de 2008 do jornal Folha de S.Paulo. Qual é a afirmação? "Meu trabalho é uma grande enganação. Sou paga para enganar as pessoas e elas querem ser enganadas. Quanto melhor eu enganá-las, mais elas gostarão do meu trabalho". Enganação! Será essa a palavra que melhor denomina a era em que vivemos? Era da enganação! Uma era para a qual existe até uma expressão popular alusiva a ela: Me engana que eu gosto.
"Sabe, depois de um p... evento eu me pego milhões de vezes num quarto de hotel sozinha, sem ninguém pra falar.", é mais uma declaração de Deborah Secco que desperta minha atenção. Por quê? Porque entendo que conversar seja uma necessidade humana. A notícia usa a palavra "falar", mas na verdade a necessidade humana é de "conversar". Considero conversar algo tão necessário que, em 31 de maio de 2011, publiquei no blog Espalhando ideias uma postagem intitulada A necessidade de conversar. Uma postagem onde, entre outras coisas, é explicada a diferença entre falar e conversar. Uma postagem que, em algum momento em que não haja alguém com quem falar, talvez seja uma boa ideia visitar.

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