DE SÃO PAULO - Um bebê de 9 meses perdeu o braço após prendê-lo na escada rolante de um shopping center de Ponta Grossa (PR).O acidente ocorreu no fim da tarde desta quinta-feira (27), quando o pai tirava uma foto com o bebê na escada.O braço decepado chegou a ser achado, mas não foi possível implantá-lo no bebê.Em nota, o shopping Antartica informa que "sente muito pela fatalidade" e "que a escada rolante foi executada dentro das normas de segurança, bem como são feitas todas as manutenções periódicas por empresas especializadas idôneas".
A maioria das escadas rolantes possui aviso informando que crianças não devem ser deixadas sozinhas. Existe o risco de calçados, cadarços, cintos e fitas ficarem presos na escada, causando acidentes.
Esta é a íntegra de uma notícia publicada na edição de 29 de
novembro de 2014 do jornal Folha de S.Paulo.
Por que selecionei essa notícia para publicar
neste blog? Porque fiquei perplexo com o que li no segundo parágrafo. Afinal, o
que será que "rola" na cabeça de um indivíduo que tira uma foto de um
bebê de 9 meses em uma escada rolante? E ao me fazer tal pergunta,
imediatamente, vieram à minha mente aquelas duas famosas afirmações de Albert
Einstein:
"Existem apenas duas coisas infinitas - o Universo e a estupidez humana. E não tenho tanta certeza quanto ao Universo." / "Temo o dia em que a tecnologia se sobreponha à humanidade. Então o mundo terá uma geração de idiotas".
Estupidez e idiotia! Que combinação sinistra! Minha
indagação sobre o que "rola" na cabeça de um indivíduo que tira uma
foto de um bebê de 9 meses em uma escada rolante estava respondida. E estava também,
mais uma vez, confirmado que o dia temido por Einstein já chegou. Ou seja, o
mundo já tem uma geração de idiotas: uma geração que segue pela vida inconscientemente
arrastada por um alucinante desenvolvimento tecnológico que o seu
desenvolvimento emocional não consegue acompanhar.
E considerando que, segundo Einstein, a
estupidez humana é uma coisa infinita, tomar conhecimento de tragédias como
essa é um mal do qual parece-me ainda estarmos longe de nos livrar.
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