Morreu neste sábado (13) o deputado estadual Silvio Antônio Fávero (PSL-MT), aos 54 anos, por complicações do novo coronavírus. O parlamentar estava internado desde o dia 4 em Lucas do Rio Verde. Segundo a assessoria de imprensa, o quadro de saúde se agravou nesta madrugada, chegando ao quadro de infecção generalizada.O governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), lamentou a morte do deputado em sua rede social. A Assembleia Legislativa do estado (ALMT) decretou luto oficial de três dias, segundo o presidente da Casa, Max Russi (PSB).Apoiador do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Silvio Fávero apoiava a agenda do Governo Federal, contrária à vacinação e favorável ao uso de medicamentos sem eficácia comprovada para o tratamento do novo coronavírus.Em junho de 2020, ele chegou subir à tribuna da Assembleia para defender a distribuição do chamado "kit Covid". "Desde março, o presidente fala em prevenção. Prevenção não faz mal nenhum, gente", afirmou o parlamentar, segurando caixas de azitromicina e ivermectina. Ele ainda duvidou da quantidade de óbitos por Covid e indagou: "Será que o nosso presidente está errado?".Silvio Fávero é autor de um projeto de lei que assegura "o direito de o cidadão escolher ou não pela sua vacinação contra a Covid-19"."O projeto visa também evitar que a vacinação seja compulsória, eis que, atualmente, subsiste insegurança quanto à eficácia e eventuais efeitos colaterais das vacinas, onde apresentam um risco que, sem dúvida alguma, é irreparável, já que os efeitos a curto, médio e longo prazo da vacina são desconhecidos, a obrigatoriedade de ser vacinado se mostra inconstitucional, já que colocará vidas em risco", justificou o parlamentar.
Esta é íntegra de uma notícia publicada em 13 de março de
2021 no yahoo!notícias, no endereço https://br.noticias.yahoo.com/deputado-autor-lei-contra-vacina-obrigatoria-morre-coronavirus-203914843.html.
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O deputado estadual Silvio Fávero faleceu no início da tarde, em Cuiabá, onde lutava bravamente contra a covid-19."Deus receba em paz nosso grande guerreiro, que bravamente lutou pela vida, e hoje, com muita fé em Deus, segue aos braços do Pai Maior.
Estas são, respectivamente, a primeira e a última frase de uma postagem feita
no Instagram pela assessoria de comunicação do deputado e reproduzida abaixo da
notícia.
Ao ler a notícia reproduzida nesta postagem, me vem à mente algo
dito por Otto von Bismarck, o Chanceler de Ferro, em 1888. "Os povos
inteligentes aprendem da experiência alheia; os medíocres aprendem por sua
própria experiência; os ineptos simplesmente não aprendem.". Troque-se
"Os povos" por "Os indivíduos" e a afirmação permanece
válida, digo eu, em 2021.
Aprender da experiência alheia não me parece
ser o caso do deputado, pois, diante de uma enorme quantidade de mortes, "Ele duvidou da quantidade de
óbitos por Covid e indagou: 'Será que o nosso presidente
está errado?'". E ainda "chegou a subir à tribuna da
Assembleia, segurando caixas de azitromicina e ivermectina, para defender a
distribuição do chamado 'kit Covid', medicamentos sem eficácia
comprovada para o tratamento do novo coronavírus".
Se, o deputado aprendeu
por sua própria experiência é algo que só se poderá saber em sua próxima
encarnação, já que, segundo a assessoria de comunicação do deputado, "hoje,
com muita fé em deus, ele segue aos braços do Pai Maior".
Ou será que ele
está entre os que simplesmente não aprendem?
"O deputado estadual Silvio Fávero faleceu no início da tarde, em Cuiabá, onde lutava bravamente contra a covid-19.", diz a primeira frase da postagem feita pela assessoria de comunicação do deputado.
Será que quem lutava contra a covid-19 com
armas inadequadas (defendendo medicações ineficazes e sendo contra a vacinação)
deve ser visto como quem lutava bravamente ou como quem lutava estupidamente?
Ou será que, na verdade, a luta do deputado
não era contra, e sim a favor da covid-19? Vocês já ouviram falar em
necropolítica? Será ele um adepto da necropolítica?
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