quarta-feira, 21 de junho de 2023

EUA terão de produzir mais armas e munição

O Pentágono lançou uma revisão de seus estoques de armas, disse o oficial militar mais graduado dos EUA, indicando que Washington está se preparando para aumentar os gastos com armas por causa das preocupações com o impacto da guerra na Ucrânia no fornecimento de munições.
O general Mark Milley, presidente do Estado-Maior Conjunto, disse que os planejadores dos EUA foram forçados a reconsiderar suas suposições por causa do retorno das táticas de guerra terrestre do século 20, após duas décadas em que a doutrina foi moldada pelo combate à insurgência do Iraque e do Afeganistão.
"Uma das lições desta guerra é a que mostra o alto consumo de munições convencionais, e estamos reexaminando nossos próprios estoque e planos para garantir que acertemos", disse Milley ao jornal britânico "Financial Times". "E temos de pôr isso no orçamento. Munição é muito cara", afirmou.
Esta é a íntegra de uma notícia publicada na edição de 17 de fevereiro de 2023 do jornal Valor.
"EUA terão de produzir mais armas e munição", eis o titulo de uma notícia publicada na edição de 17 de fevereiro de 2023 do jornal Valor.
"Recebido por multidão, Trump fecha na Índia venda de US$ 3 bi em armas", eis o titulo de uma notícia publicada na edição de 24 de fevereiro de 2020 do jornal O Estado de S. Paulo.
"Os EUA já foram uma nação de consertadores, de inventores, de soldadores de fundo de quintal. Todo mundo sonhava em construir uma bicicleta melhor. Agora nossa única grande indústria é a guerra.", eis uma afirmação feita pelo escritor americano Nicholson Baker em uma reportagem-entrevista publicada na edição de 19-20 de setembro de 2004 do Jornal do Commercio.
"A pior coisa que fizemos foi colocar o dinheiro e o lucro em primeiro lugar, deixando as pessoas em segundo. É só recordarmos a falsa alegação de que o Iraque tinha armas de destruição em massa, o que levou à guerra. Ninguém estava preocupado em salvar pessoas, e sim dinheiro.", eis uma afirmação feita pelo cineasta francês Luc Besson em uma reportagem de Elaine Guerini, publicada na edição de 11 de agosto de 2017 do jornal Valor sob o sugestivo título Super-heróis contra o cinismo.
"Agora nossa única grande indústria é a guerra.", disse o escritor americano Nicholson Baker há quase vinte anos.
"É só recordarmos a falsa alegação de que o Iraque tinha armas de destruição em massa, o que levou à guerra. Ninguém estava preocupado em salvar pessoas, e sim dinheiro.", eis uma afirmação feita pelo cineasta francês Luc Besson há quase seis anos, em uma reportagem publicada sob o sugestivo título Super-heróis contra o cinismo.
"Os planejadores dos EUA foram forçados a reconsiderar suas suposições por causa do retorno das táticas de guerra terrestre do século 20, após duas décadas em que a doutrina foi moldada pelo combate à insurgência do Iraque e do Afeganistão", eis uma afirmação atribuída ao general Mark Milley, presidente do Estado-Maior Conjunto há quatro meses.
Considerando que a afirmação de que "a única grande indústria do EUA é a guerra" seja suficiente para validar a afirmação de "ninguém está preocupado em salvar pessoas, e sim dinheiro.", citada em uma reportagem sugestivamente intitulada Super-heróis contra o cinismo, será que faz sentido afirmar que, independentemente, de qualquer pretexto alegado na recente reportagem que provocou esta postagem, uma das grandes hipocrisias dos EUA é proclamaram-se os paladinos da paz neste planeta?

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